Cidades Patrimônio, História e Arquitetura
Centro Histórico de São Luís
Centro Histórico de São Luís
O Centro Histórico de São Luís se destaca pela uniformidade e pela beleza simples e regular dos seus imóveis, formando um dos maiores conjuntos arquitetônicos de essência portuguesa ainda preservados da América Latina. Fatores que levaram este conjunto a compor a lista da UNESCO de patrimônios culturais do mundo, em 1997.
Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 4 mil prédios, distribuídos por mais de 220 hectares, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com azulejos portugueses. Construídos pelos senhores que comandavam a produção de algodão na região, os solares e sobrados são marcas do apogeu econômico da cidade.
Formado pelos bairros da Praia Grande e Desterro, a região concentra hoje museus, centros de cultura, teatros, cinema, bares, restaurantes, feira e uma infinidade de lojas de artesanato. Estão ali também praças, charmosos becos, escadarias, ladeiras e algumas das mais belas ruas da parte histórica da cidade, como a Rua Portugal e Rua do Giz e Largo do Comércio.
Utilidades:
A área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. A Praia Grande é perfeita para tranquilos passeios a pé. Neste caso, tênis e sandálias baixas são ideais, para caminhar sobre o piso de paralelepípedos, subir e descer ladeiras e escadarias. Recomenda- se usar roupas leves e protetor solar.
Igreja da Sé e Palácio Episcopal

Conta-se que no início da colonização, quando portugueses e franceses lutavam pelo domínio das terras, deu-se a Batalha de Guaxenduba (1614). Em menor número em comparação a La Ravardière, as forças de Jerônimo de Albuquerque ganharam o reforço de uma figura feminina que deu força aos combatentes, servindo-lhes pólvora que ela mesma fabricava com o pó da terra.
Informações
Endereço: Av. Pedro II, S/N – Centro
Visitação: de terça a sábado, das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30
Palácio de La Ravardière

Exemplo de prédios administrativos do período colonial, o Palácio de La Ravardière recebeu esse nome em 1962, por ocasião do aniversário de 350 anos da cidade.
Foi construído por volta de 1689 e é um dos prédios mais antigos da região. Hoje abriga a sede do Governo Municipal e traz à frente o busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, comandante francês e fundador de São Luís.
Informações
Endereço: Avenida D. Pedro II, ao lado do Palácio dos Leões.
Visitação: somente visitação externa.
Palácio Cristo Rei
Construído em 1838 para servir de residência ao Comendador José Joaquim Teixeira Vieira, o imóvel representa o luxo das famílias ricas do período colonial.
Foi vendido em 1900 ao então vice-cônsul dos EUA dono de casa bancária em São Luís. Segundo dizem, o cônsul costumava servir as mais sofisticadas iguarias aos mendigos e necessitados e, por isso, passou a ser chamado de “padrinho”.
Em 1908, devido à falência de seu banco e às numerosas dívidas que possuía, suicidou-se e teve o imóvel leiloado. Desde então, o palácio passou por inúmeros proprietários, até que, em 1953, serviu de sede do Arcebispado e recebeu o nome de “Palácio Cristo Rei”. Atualmente, abriga a reitoria da Universidade Federal do Maranhão.
Informações
Endereço: Praça Gonçalves, 351 – Largo dos Amores Dias – Centro
Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 14h às 17h
Palácio dos Leões

Com três mil metros quadrados de área construída, esculpido com o primor da arquitetura neoclássica e localizado em frente à Baía de São Marcos, o Palácio dos Leões serve de residência oficial e sede do Governo do Maranhão.
Ficou conhecido como Palácio dos Leões (Forte de São Felipe) devido aos leões de bronze que guardam suas entradas. Erguido sobre o que um dia foi o Forte de São Luís, ganhou forma de palácio em 1776, quando o Governador Joaquim de Mello e Povoas remodelou a construção com materiais aproveitados da extinta casa dos jesuítas em Alcântara. Completamente restaurado, merece ser visto não apenas pela arquitetura e suntuosidade, mas também pelos tesouros artísticos e relíquias guardadas em seu interior.
Informações
Endereço: Av. Pedro II, S/N – Centro
Visitação: de quarta a sexta, das 14h às 17h, sábados e domingos, das 15h às 17h
Rua Portugal e Rua do Trapiche
A Rua Portugal é uma das principais ruas do Centro Histórico de São Luís, onde se concentravam os estabelecimentos comerciais mais importantes da época de sua construção.
Ainda hoje mantém suas raízes, pois possui diversas lojas e comércio ativo, além de repartições públicas. É um polo onde se encontram o Museu de Artes Visuais e a Casa de Nhozinho (Museu que homenageia o artesão maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti).
Na esquina com a Rua Portugal está a Rua do Trapiche, onde certamente você vai se encantar com a Mora- da das Artes, local de moradia de diversos artistas que abrem as portas para a visitação de suas obras.
Teatro Arthur Azevedo

O teatro mais famoso de São Luís é também um dos mais antigos do País. Conserva os traços neoclássicos originais que guardam mais de 200 anos de história e uma beleza comparável a poucos.
Inaugurado em 1817, como Teatro União, foi só no século seguinte que finalmente ganhou o nome do grande mestre da dramaturgia brasileira.
No começo dos anos 90, suas instalações e equipa- mentos foram reformados, transformando o teatro num dos mais modernos ambientes para a arte dramática do País.
Informações
Endereço: Rua do Sol, 180 – Centro
Visitação: de terça a sexta, das 15h às 17h http://www3.cultura.ma.gov.br/portal/taa/
Cafua das Mercês
Conta-se que o Cafua das Mercês teria sido um entreposto para o comércio de negros em São Luís, local onde eram expostos e comercializados após desembarcarem.
Hoje, a pequena construção sedia o Museu do Negro, cujo acervo é formado por peças típicas de uma senzala, a réplica de um pelourinho que havia no Largo do Carmo, no centro da cidade, e uma curiosa coleção de peças de artesanato africano feitas em madeira e marfim.
Informações:
Endereço: Rua Jacinto Maia, Desterro, ao lado do Convento das Mercês.
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h.
Largo do Comércio
Típico largo de uma cidade colonial. Muito da história ludovicense aconteceu aqui. Durante os séculos XVIII e XIX, este logradouro da Praia Grande era utilizado para o comércio da cidade e hoje abriga estabelecimentos como bares, restaurantes, lojas e quiosques turísticos.
Mesmo com a decadência econômica na década de 30, ainda hoje encontramos os casarões intactos e com toda a sua beleza arquitetônica em estilo colonial português, fachadas revestidas de azulejos e pedra de cantaria.
Fonte das Pedras
Este local é um marco. Foi lá, junto ao que era ainda uma nascente que, em outubro de 1615, Jerônimo de Albuquerque acampou suas tropas enquanto expulsava os franceses de São Luís.
No melhor estilo colonial português, a Fonte das Pedras, instalada num quadrilátero murado, conta com um frontão em alvenaria e carrancas por onde a água jorra fartamente.
Informações
Endereço: Rua de Antônio Rayol, próxima ao Mercado Central.
Fonte do Ribeirão
Vários mistérios rondam o monumento e tornam ainda mais curiosa essa fonte construída em 1796 para abastecer de água a população. Seu piso é revestido de pedras de cantaria e a água, sempre farta, jorra de carrancas, em um tanque lajeado. As carrancas são figuras de aspectos disformes, comumente usadas em fontes, chafarizes e proas de barcos para espantar maus espíritos. A da fonte representa Netuno, Deus mitológico, senhor dos mares e das águas, que abastecia a população local de água limpa que brotava de sua boca.
Lendas fantásticas também foram criadas sobre suas galerias subterrâneas. Dizem que servia de comunicação entre frades de uma igreja a outra. Também para transporte ou fuga de escravos e comércio ilegal de ouro e pedras preciosas. Outra lenda é sobre a serpente encantada, que reside nos túneis da galeria e cresce sem parar, e um dia destruirá a ilha de São Luís, quando a cauda encontrar a cabeça.
Informações
Endereço: entre as Ruas do Ribeirão e dos Afogados.
Museu Casa de Nhozinho
O Museu Casa de Nhozinho está instalado em um sobrado com três pavimentos e fachada de azulejo colonial. O nome Casa de Nhozinho é uma homenagem ao grande artesão maranhense Antônio Bruno Nogueira, conhecido por Nhozinho, que se destacou pela confecção de rodas de boi feitas de buriti, apesar de ser portador de deficiência. Ali, os visitantes têm uma amostra das técnicas de produção da cultura material: peças de artesanato indígena, brinquedos dos séculos 18 e 19 e réplicas ou peças originais de embarcações típicas do Maranhão.
Informações
Endereço: Rua Portugal, 185
Visitação: de terça a domingo das 9h às 18h.
Museu Solar dos Vasconcelos – Memorial do Centro Histórico
O Solar dos Vasconcelos foi construído no século XIX e é um dos mais significativos exemplares da arquitetura de São Luís. Apresenta uma belíssima fachada de dois pavimentos simétricos e duas por- tas emolduradas em cantaria lavrada. Reformado e adaptado, recebeu o acervo do Memorial do Centro Histórico, exibindo maquetes e painéis fotográficos que registram toda a história de preservação e revitalização do Centro Histórico de São Luís. Abriga também uma importante coleção de maquetes de barcos típicos do Maranhão.
Informações
Endereço: Rua da Estrela
Visitação: de segunda a sexta, a partir das 9h e, aos sábados, a partir das 13h.
Museu Histórico e Artístico do Maranhão
O preservado Solar Gomes de Souza, erguido em 1836 no centro de São Luís, pertenceu à família do matemático, astrônomo, filósofo e parlamentar Joaquim Gomes de Souza, o Souzinha. Transformado em museu em 1973, os objetos em exposição – mobiliário, porcelanas inglesas e francesas, vidros, cristais, e destaque à obra Tauromaquia, óleo sobre tela, de 1950, obra legítima do pintor espanhol Pablo Picasso – reconstituem os ambientes das ricas residências maranhenses dos séculos XVIII e XIX. Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial portuguesa.
Informações
Endereço: Rua do Sol, 302 – Centro
Visitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h
Museu de Arte Sacra
O Museu de Arte Sacra está ao lado do Museu Histórico e Artístico. Situado em um solar com fachada de azulejos, onde residiu o Barão de Grajaú, Carlos Fernandes Ribeiro e sua esposa, a baronesa Anna Rosa Vianna Ribeiro.
Hoje é um espaço único para contemplar e exibir as valiosas peças de ourivesaria que contam a História da Igreja no Maranhão. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos séculos 18 e 19 em estilos rococó e neoclássico.
Informações
Endereço: Rua 13 de Maio, 500 – Centro
Visitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h.
Beco Catarina Mina
O Beco Catarina Mina possui uma escadaria de 35 largos degraus em pedras de lioz, datadas do século XIII. Foi batizado em homenagem à Mina Catarina Rosa Pereira de Jesus, uma escrava que mantinha uma loja no local.
A célebre cativa, cuja história lembra a de uma outra escrava igualmente famosa, Xica da Silva, fez fortuna graças ao seu trabalho e às suas ligações com ricos comerciantes da região, que literalmente ficavam de queixo caído com a sua beleza. Catarina juntou fortuna, comprou sua alforria e transformou-se em senhora de escravos, passando a ser vista pela cidade seguida por um cortejo de mulheres caprichosamente vestidas.
Informações
Localizado na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.
Teatro João do Vale
O Teatro João do Vale fica no coração do centro histórico, no Largo do Comércio, Praia Grande, e é um dos centros culturais mais importantes de São Luís. É uma homenagem a João Batista do Vale, um dos Artistas mais importantes do Maranhão, elei- to personagem ilustre do Século XX e que já teve obras gravadas por Nara Leão, Dolores Duran, Zé Kéti, Chico Buarque e, é claro, Maria Bethânia, que interpretou seu maior sucesso: “Carcará”. O Teatro João do Vale é palco de espetáculos regionais e na- cionais, trazendo sempre o melhor da música e da dramaturgia para São Luís.
Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
Complexo Cultural no bairro da Praia Grande, a Biblioteca Ferreira Gullar, com acervo formado por obras de autores maranhenses e sobre o Maranhão. Está lá também o Cine Praia Grande, sala que exibe filmes de arte, uma galeria de exposições temporárias e o Teatro Alcione Nazaré, inaugurado em 1988 e dispondo de 215 lugares.
No Centro, são oferecidos ainda cursos de arte, como fotografia, desenho, escultura e dança.
Informações
Endereço: Rampa do Comércio, 200, Praia Grande
Visitação: todos os dias, das 8h às 20h
Teatro Alcione Nazaré
Também conhecido como Teatro Praia Grande, foi cria- do em 1988 inicialmente para receber grupos amadores e ensaios. Foi batizado em homenagem à cantora Alcione, a Marrom, maranhense de corpo e alma.
Informações
Endereço: Rua Rampa do Comércio – 200 – Centro Visitação: diariamente, das 8h às 20h.
IMPORTANTE:
A área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. Indicamos tranquilos passeios a pé, usando tênis ou sandálias baixas e bem confortáveis para caminhar sobre o piso de paralelepípedos, subir e descer ladeiras e escadarias. O uso de roupas leves, protetor solar e chapéus é indispensável.
Centro Histórico de Alcântara

Alcântara foi a primeira cidade maranhense tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1948, como cidade-monumento. Cercada por praias, ilhas desertas, serena e tranquila, Alcântara pode se orgulhar de ser também a mais importante cidade histórica da Amazônia. Seu casario colonial preservado e imponente e o silêncio de suas ruínas guardam reminiscências de um passado glorioso, um tempo de riqueza, de fausto, de famílias nobres e numerosa população escrava. Os atrativos começam logo na descida do barco, no
Porto do Jacaré e subindo a ladeira de mesmo nome, que conduz ao coração da cidade: o largo onde se encontram as ruínas da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, ícones máximos das sociedades coloniais e escravagistas brasileiras, as igrejas coloniais, fontes e os museus. Todo o centro antigo pode ser visitado a pé. Tão importante quanto apreciar os monumentos é ouvir dos moradores ou guias turísticos locais, as histórias que tornam Alcântara ainda mais encantadora.
Utilidades:
Por todo o centro histórico de Alcântara o calçamento é de pedra e algumas ladeiras, como a do Jacaré, exigem fôlego. Além disso, o sol e o calor normalmente são intensos, o que sugere o uso de protetor solar, óculos escuros, sandálias ou tênis e roupas leves. Chapéus ou bonés também são bem-vindos.
Praça da Matriz
Chegar à Praça da Matriz de Alcântara significa adentrar ao coração da cidade. Muito mais que sua arquitetura diferenciada, a praça, cercada por elegantes construções coloniais, representa o local dos acontecimentos sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das cidades hispânicas. Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se concentram atividades vitais e representativas do sistema democrático alcantarense como a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Museus e Fórum Municipal.
Casa do Divino
Casarão em estilo colonial com balcões de sacada de ferro, portais emoldurados com pedra de lioz e azulejos. O local, também chamado de museu, é reservado para a guarda de objetos ligados ao Divino Espírito Santo, a tradicional e mais importante festa religiosa da cidade. Vestimentas, instrumentos, estandartes, altar e joias estão expostos para apreciação dos visitantes neste endereço, onde acontecem parte das festividades do Divino e é ponto de visita obrigatório.
Informações
Endereço: Rua Grande, S/N
Visitação: De terça a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Ingressos: R$ 2,00
Casa da Câmara e Cadeia
Não se sabe ao certo a data de construção do edifício que, por suas características, deve datar do final do século XVIII. Atual Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a Penitenciária Estadual até meados do século XX. Uma das construções mais surpreendentes da cidade, encontra-se isolada, com merecido destaque, no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas celas no seu andar inferior e uma das mais belas vistas da Ilha do Livramento na sua varanda, que na época tinha acesso restrito aos membros da Casa da Câmara, dizia-se sem ironia: aos encarcerados, o claustro, e à Casa da Câmara, o Livramento.
Informações
Endereço: Praça da Matriz.
Visitação: Somente visitação externa.
Museu Histórico Artístico de Alcântara
Parte da história de Alcântara, do modo de vida dos seus moradores e da religiosidade da sua gente, pode ser conhecida neste museu, que ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por barões. Instalado em um casarão colonial do século XIX, revestido de azulejos portugueses na fachada, o Museu de Alcântara tem um acervo precioso. São pinturas, peças de mobiliário, louças, objetos de adorno e de arte sacra com exemplares de santos maranhenses dos séculos XVII ao XIX, além de vitrines que expõem finas joias do tesouro de irmandades religiosas, como as de São Benedito, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora
do Livramento.
Informações
Endereço: Praça Gomes de Castro (Praça do Pelourinho)
Telefone: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9921
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 14h
Ingressos: R$ 1,00
Igrejas Coloniais dos Séculos XVIII e XIX
Em Alcântara, os templos católicos do período colonial formam um capítulo à parte. A começar pela Igreja de São Matias, do século XIX, que não resistiu à passagem do tempo e desabou quase que totalmente, embora suas ruínas permaneçam de pé, formando, junto ao pelourinho e casarões que a circundam, um incomum e belo cartão-postal. Depois de passar por obras de restauração, a igreja e convento de Nossa Senhora do Carmo, construída a partir de 1660, se destaca com seus belos painéis de azulejos, esculturas e altares e, detalhe que não pode passar despercebido: um retábulo com talha dourada em estilo rococó.
Menos pomposa, mas também importante, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos merece ser visitada. Localizada na Rua Silva Maia, no bairro Caravela, e também conhecida como Igreja do Galo, foi construída em 1780 e benzida em 1803, quando recebeu a imagem da Santa e de São Benedito, padroeiro do povo negro.
É na praça da igreja que, no mês de agosto, acontece uma das mais importantes festas religiosas e culturais do município, a Festa de São Benedito.
Uma curiosidade: sendo os negros proibidos ou desencorajados a frequentarem as principais igrejas da cidade, eram eles obrigados a professarem sua fé na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Prática que, naturalmente, não existia apenas em Alcântara.
Fonte das Pedras
A Fonte das Pedras foi construída no século XVIII para abastecimento de água. Localiza-se na Rua Pequena, e, na simplicidade de seu estilo, pode-se notar a beleza de suas linhas.
Informações
Endereço: Rua Pequena
Caxias
Museu e História da Balaiada/ Memorial da Balaiada
O Memorial da Balaiada retrata a história do movimento popular acontecido em 1839 na cidade de Caxias, uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras do Maranhão e com forte repercussão em todo o país. No seu acervo, constam documentos e artefatos de guerra encontrados durante escavações no local, conhecido como Morro do Alecrim, onde existiu um dos quartéis generais do conflito.
Informações
Endereço: Morro do Alecrim, Praça Duque de Caxias
Telefone: (+55 99) 3421-1731